Conheça o primeiro matchmaker do muaythai brasileiro

Fábio Damásio é matchmaker do principal estádio de muaythai do país, o Portuários Stadium.

Publicado em 15/04/2024

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Natural da cidade de Santos,, mais conhecido como Fabaum ou Big Boss, tem 46 anos e desde 2005 vivencia de perto toda a evolução dentro dos esportes de combate, dividindo seu tempo entre exercer sua profissão como eletrotécnico e matchmaker do principal estádio de muaythai do país, o Portuários Stadium. Fabaum é uma das figuras mais importantes do cenário nacional e respeitado por toda comunidade do esporte, com seu jeito atencioso e sempre de braços abertos para ajudar quem precisa.

Fábio Damásio

Confira a breve entrevista que tivemos com uma das maiores referências do muaythai brasileiro:

1 – Como você se tornou Matchmaker do portuários?

Trabalho como matchmaker desde 2009. Antes da 1ª edição do Portuários Stadium, em Fevereiro de 2015, o João Fernandes me chamou para trabalhar no evento. Acreditei no projeto, aceitei e estamos aí até hoje. Inclusive, para quem não sabe, já casei luta para o João quando ele era lutador ainda, em 2009, no Show Thai.

2 – Quais as responsabilidades de estar por trás do principal Estádio de Muaythai do país?

São muitas responsabilidades. Quando entrei no Portuários, fazíamos 2 edições por mês e foi assim até 2016. A partir de 2017, passamos a fazer 1 evento mensal, mas mesmo assim o ritmo é alucinante, pois enquanto estamos montando um card, já temos que estar pensando em uns 2 ou 3 pela frente. Mesmo nesse ritmo, temos que entregar o melhor card possível para o público (dentro de nossas possibilidades financeiras) e sermos éticos no casamento das lutas, apesar disso não ser responsabilidade, mas sim uma obrigação nossa.

3 – Vendo o cenário atual, o que você percebe que mudou desde a época que você começou a trabalhar no esporte?

Muitas coisas mudaram para melhor, principalmente em relação ao aumento da quantidade de bons eventos. Hoje também temos a internet que acaba levando conhecimento e informação a todos os envolvidos. Tudo isso faz com que aumente consideravelmente a quantidade de equipes e atletas no circuito.

4 – Existe alguma coisa que te desanime no cenário nacional?

Sim, sempre tem, né. Hoje, infelizmente, temos profissionais no ramo mais preocupados em tentar ser melhor que o outro do que tentar ser melhor que ele mesmo a cada trabalho realizado. Outra coisa que chateia muito são os eventos que dão pouca importância ao MuayThai feminino e também a base. Nós do Portuários Stadium temos um carinho mais que especial por isso. Temos o Thai Kids que é realizado 2 vezes por ano e já revelou grandes campeões para o Brasil e para o mundo, e em 2016 criamos o Super Girls, exclusivamente para as mulheres. Já chegamos a fazer eventos do Super Girls com 50 lutas femininas no card e, mesmo em outros eventos da organização, sempre colocamos o maior número de lutas femininas que conseguimos. Tratamos todos os nossos eventos com muito amor e carinho, mas o Thai Kids e o Super Girls tem sempre um carinho e um toque especial a mais.

5- Gostaria de deixar algum agradecimento?

Queria agradecer ao Rodney e ao Acervo Thai pelo espaço para mostrar um pouco da minha história e trabalho.

Texto: Rodney Costa
Fotos: Rei Fight

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