E se o Thai Fight acontecesse no Brasil?

Publicado em 13/09/2016

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Este post é apenas uma brincadeira – talvez daquelas com um fundinho de verdade.

A última edição do Thai Fight aconteceu em Londres e levou 7 competidores da liga para lutar contra 7 competidores da casa.

São eles: Iquezang, Antoine Pinto, Tengnueng, P.T.T. Petchrungrueng, Saiyok, Leo Pinto e Saenchai. Para assitir às lutas, você pode clicar aqui.

Pois bem… e se fosse aqui no Brasil? Quais lutas seriam casadas com esses lutadores que sempre vemos pelo youtube ou por outro meio da web?

Porque, caso não saiba, o Thai Fight tem seus lutadores “Thais” que lutam contra gringos. Tanto que quando aconteceu uma edição na Rússia em comemoração das relações diplomáticas entre os dois países, usaram o seguinte logo: “Orgulho de ser Thai.”

De brincadeira, comecei a pensar sério sobre isso. Até se a gente teria lutadores que poderiam fazer de igual no ringue.

Ainda mais que a primeira coisa que pude notar é que as categorias, no geral, são altas. Nenhum desses lutaram menos que 60 Kgs.

Há um tempo atrás ainda tínhamos o Leo Pinto nos 57, mas vai lá saber o porque ele subiu e começou a lutar no 65.

Depois pensei em alguns nomes, mas era difícil mesmo assim ter certeza de que seria uma boa luta ou não.

Cara, já pararam pra pensar na responsa que é casar lutas?

Por isso decidi convidar um amigo meu, Fabaum Damásio, para dividir esse post comigo!

Ele é um dos promotores do Portuários Stadium, matchmaker de eventos e manager de atletas.

Então fizemos assim: ele escolheu apenas lutadores brasileiros que residem atualmente no Brasil e justificou toda as suas escolhas. Vamos lá:

Luta 1

Categoria 68 Kgs

Leandro Duarte vs Iquezang Kor. Rungthanakeat

leandro-duarte

Seria uma troca de brutalidade bonita de se ver.
Dois atletas que tem no vigor físico os pontos principais.

Luta 2

Categoria 75 Kgs

Cosmo Alexandre vs Antoine Pinto

cosmo

Antoine é um lutador alto e técnico que as vezes mostra dificuldade com atletas mais fortes.
Além do Cosmo também ser um atleta alto, ele é forte. Com certeza seria uma luta boa.

Luta 3

Categoria 75 Kgs

Vanderlei Toquinho vs Tengnueng Sitjesairoong

toco

Toquinho é o homem a defender essa categoria de peso no circuito nacional.
Muito alto, extremamente forte e usa muito bem os joelhos.
Seria o cara para essa luta.

Luta 4

Categoria 67 Kgs

Amadeu Cristiano vs P.T.T. Petchrungrueng

amadeu

Lutador experiente e com um bom ritmo de treino bate de frente com qualquer estrangeiro.
Tanto que já bateu em uma edição do Thai Fight sem luvas. Clique aqui para assistir.

Luta 5

Categoria 73 Kgs

Thiago Teixeira vs Saiyok Pumphanmuang

thiago-teixeira

Sayiok é um lutador quem o adversário que além de experiência, precisa ter muita força, tanto pra bater quanto para receber os golpes.
Sayok quando vem com aqueles seus combos tradicionais é difícil de segurar, e o Thiago seria esse cara. Tem mão duríssima que poderia levar problemas ao Sayok.
Curiosidade: esta luta seria uma revanche. Os dois já se enfrentaram em uma edição do Thai Fight.
Clique aqui para assistir a luta.

Luta 6

65 Kgs

Wagner Victor vs Leo Pinto

wagner-victor

Foto: Mário Palhares / Foto Pelea

Wagner é um lutador de força descomunal e numa fase excepcional. Acredito que nesse peso venceria muito bem o Leo Pinto.

Luta 7

Categoria 63 Kgs

Luís Cajaíba vs Saenchai

cajaiba

Contra o Saenchai sempre é um caso sério. O adversário deve torcer para ele não estar nos seus melhores dias e mesmo assim é tarefa praticamente impossível.
Para essa luta, o escalado seria Luís Cajaíba. Atleta jovem, forte e que vem buscando o seu lugar.

Sobre ser um matchmaker

Quando perguntei ao Fabaum como ele pensa as lutas, ele confessou que muitas vezes, ele deve seguir o que o ranking (do próprio Portuários) manda.
Mas outras são casadas de acordo com as características dos atletas ou da equipe que treina.
“Nem sempre uma luta entre dois grandes atletas sai boa devido às características de cada um.” Diz.

Há dez anos na área, já conheceu incontáveis lutadores. Muitos desses pararam de lutar por desânimo de não haver tantos eventos quanto hoje.
Mas ele, com seu conhecimento, tenta e consegue trazer alguns deles de volta, o que para ele é extremamente gratificante.

Não é muito do Fabaum dar chances apenas aos considerados “tops das categorias”. Ele gosta de revelar novos atletas, principalmente aqueles que estão escondidos em alguma cidadezinha no Brasil.

Quando estes atletas chegam e o agradece pela oportunidade com lágrimas nos olhos, ele diz que sente que sua missão está sendo cumprida e que nada é mais gratificante que isso, que realmente, não há dinheiro que pague.

E vocês, gostariam de ver um Thai Fight aqui no Brasil?
Mudariam alguma coisa do nosso Card?
Estou curiosa para saber quais lutas vocês casariam. Deixem seus palpites e comentários!

Um beijo,

Japa e Fabaum.

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Quem publicou?

Por Rapha Ribrodi

Administrador & Fundador do AcervoThai, lutador profissional, desenvolvedor web e gerente de marketing. Migrou para a Tailândia em 2012, morou em Bangkok, Phuket, Ubon Ratchatanne, Chiang Mai e Pattaya. São mais de 8 anos morando no país de origem do Muaythai, Raphael teve a oportunidade de lutar nos principais estádios e eventos do esporte. Possui mais de 60 lutas pela Ásia e busca sempre ajudar na divulgação do esporte no Brasil.

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