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Você sabe a melhor forma de ter Baht na Tailândia?

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Publicado em 02/06/2017

Haha! Não, eu não tenho a fórmula para ganhar dinheiro aqui. Ainda não pelo menos.

Esse post, na verdade, é sobre a melhor forma de comprar a moeda local sem perder muito dinheiro.

Sempre que precisamos fazer uma troca, a gente perde dinheiro, sempre. E eu acabei de perceber que perdi muito nos últimos tempos fazendo a troca errada.

O texto, então, é para ajudar a quem estiver chegando a ter menos prejuízo possível.

Bom, pra início devo datar esse post e deixar bem claro que hoje, 2 de junho de 2017, esta é a melhor maneira de fazer. Se você vier daqui 1 mês, 1 ano, talvez mude.

Então, pesquise!

Digo isso porque numa das viagens que fiz anos atrás compensava ter um cartão internacional pré pago. Você carregava o cartão em reais e usava, por exemplo, em dólar lá fora. Nessa época, a taxa de IOF (Imposto de operação financeira) para esse cartão era de apenas 0,38%, bem menor que a do cartão normal de 6,38%.

O tempo passa, a economia muda, as leis mudam e por isso, quando você for viajar, é preciso olhar todos os meios para tentar salvar a maior quantia de dinheiro que der.

Eu vim para a Tailândia com um cartão de débito do Brasil para sacar em Baht nos ATMs que tem espalhados pela Tailândia. Não se preocupe, tem muuuuuitos. Em todos os 7-eleven e Family Mart tem de 1 a 3 caixas e você encontra mais ainda por aí. Você pode sacar qualquer hora do dia, é extremamente fácil.

 

Porém, além da conversão do dólar, tem a taxa do seu banco, a taxa de IOF e mais a taxa do ATM em cima do que você gostaria de sacar.

Então para cartão de débito, para a quantia de 1.000,00 Bahts eu cheguei a gastar cerca de R$145,96.

Certo dia, para ajudar um amigo de um perrengue (ele tinha perdido o cartão dele e precisava de dinheiro rápido), fomos às pressas sacar uma grana pra ele.

Na pressa, o que aconteceu? A anta aqui esqueceu o cartão no caixa eletrônico.

Pelo menos eu acho, porque foi a última vez que eu vi o cartão.

Quando eu precisei de dinheiro, cadê meu cartão? E eu quase não tinha mais dinheiro nem pra comer.

Comecei a pensar como resolver.
Aí, sozinha, descolei um cartão daqueles pré-pagos. Sabia que seria ruim financeiramente, mas na emergência, parecia a melhor solução.

Então eu tinha que transferir dinheiro do meu banco pra esse cartão, no câmbio deles, e ao usar pagar as mesmas taxas do outro.

Horrível, mas era o que eu tinha na hora. Sou bem daquele tipo que não sabe pedir ajuda, sabe?

Nesse caso, me custou pelo menos R$137,39 para ter 1.000,00 Baht em mãos via cartão pré pago.

Acho que está faltando coisa nessa conta. Não é tão fácil como olhar o extrato, mas é pelo menos isso.

Logo depois, mudei de Samui para Phuket.

Coloquei dinheiro nesse pré pago para pagar minha nova vida: novo quarto, o treino já que eu ainda não era atleta daqui, comida. Mano, era muito dinheiro.

Fui tentar usar e deu problema. Não conseguia sacar, dizia que dava erro. Mó pesadelo.

Pedi uns dias para arrumar o dinheiro e a dona da Dragon foi super atenciosa.

Lá estava eu contando moeda de novo para poder comer enquanto tentava ligar via skype para Master Card e Cash Passport para me ajudarem.

Detalhe, nisso conheci um menino que falou que o cartão dele, igual ao meu, estava com o mesmo problema.

Desesperançosa, eu ia partir para minha última opção que era o Western Union.

Mas foi no desespero que alguns brasileiros – o Renato e a Nádia que moram aqui e tem uma loja de artigo de Muaythai (a Thai Shop), e o Billis e o Toco que estão treinando na Singpatong – que ao tentar me ajudar disseram que, na verdade, o Western Union é a melhor opção.

Eu jurava que era a pior (porque já foi a pior opção) e porque peguei birra deles por conta de um anúncio publicitário que fizeram alguns natais atrás nas linhas da CPTM.

Se você não conhece, é assim. No Brasil, alguém vai até algum lugar autorizado e envia dinheiro apenas dando seu nome, documento e lugar de retirada.

Você, algumas horas depois, vai até o Western Union de onde está com seus documentos e o número de envio e retira a grana.

Pelo Western Union, 1.000,00 Baht me custaram R$95,39.

Numa conta rápida, considerando a cotação do UOL e o câmbio da Confidence, a melhor opção de trazer dólar e trocar nas casas de câmbio também é boa. Só na minha rua deve ter 5. Lá em Samui também, a cada 5 passos tinha uma.

Hoje, com um dólar um pouco acima das cotações acima, para 1.000 Bahts é preciso trocar 104,23 reais.

Acredito que se as contas tivessem sido feitas no mesmo dia, o valor de trazer em dólar seria o mesmo ou melhor que receber pelo Western Union.

Mas se você for ficar muito tempo, vir com todo o dinheiro em espécie também não é legal.
É dar muita sorte pro azar.

Bom, vou deixar algumas dicas para finalizar:

  1. O câmbio das moedas mudam todos os dias, alguns valores aí foram feitos em dias diferentes, então é só uma base de quanto se gasta para comprar o Baht. Quando você vier, provavelmente o número deverá ser outro.
  2. Eu trouxe poucos dólares comigo e eu nunca mexo neles, deixo para emergência. Nessa, consegui trocar um pouco por cada perrengue que passei e foi assim que consegui, no fim, contar algumas moedas para sobreviver até resolver cada problema.
  3. Se você não tiver dólar, você pode deixar uma boa quantia em Baht guardada para caso de emergência. Uma coisa que eu sempre ouço aqui é que a polícia é corrupta. Se ela te pegar por qualquer motivo, vai querer propina. Conheci um francês e um finlandês no meu visa run para Malásia que me falaram que sempre deixam 20 mil Bahts em casa para caso isso aconteça.
  4. Se você trouxer em dólar, tenta trazer em nota de 50 ou 100. Eu NUNCA tinha visto isso, mas em Samui eles pagam menos pelas notas menores.
  5. Fiquem espertos com alguns trocos. Eu achava o pessoal de Samui bem confiável, mas foi eu mudar pra Phuket que começaram a surgir moedas de outros lugares na minha carteira. Minha dedução é que deram no troco como se fosse 10 baht. Ouvi histórias aqui de taxistas que deram troco também com outras moedas.
  6. E não menos importante: não seja como eu. Lembre-se que tem muita gente aqui que está passando ou irá passar pelo mesmo que você. Caso precise, não deixe de pedir ajuda. Aqui estamos todos juntos e sempre tentando ajudar o outro. Sempre.

 

Quem publicou?

Rapha Ribrodi

Administrador & Fundador do AcervoThai, ex-lutador profissional, desenvolvedor web e consultor de dados. Migrou para a Tailândia em 2012, morou em Bangkok, Phuket, Ubon Ratchathani, Chiang Mai e Pattaya. Com mais de 10 anos no país de origem do Muay Thai, Raphael lutou nos principais estádios e eventos na Tailândia. Com mais de 60 lutas pela Ásia, ele se dedica a divulgar o esporte no Brasil, para ajudar a nova geração de lutadores brasileiros.
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