Por Redação Acervo Thai
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Foi realizado nesta terça-feira (01) de novembro de 2016 o Elite Fight Night em solo brasileiro. O evento que contou com a parceria do WGP, o maior evento de Kickboxing no Brasil, trouxe aos amantes do Muaythai uma noite repleta de emoções.
O Combo de Kickboxing, Muaythai e MMA foi realizado no ginásio Mauro Pinheiro, mais conhecido como Ginásio do Ibirapuera, que é um ginásio poliesportivo da cidade de São Paulo pertencente ao governo estadual. Sem sombra de dúvidas um palco de respeito para receber um evento como o de ontem à noite.
Elite Fight Night 9 foi um torneio de 4 lutadores, onde tinha como missão classificar o melhor dos lutadores para o grande King’s Cup, que é realizado anualmente no mês de dezembro em Bangkok. O King’s Cup é um dos eventos mais importantes dentro do Muaythai na Tailândia, pelo fato de ser uma celebração ao grande Rei do país.
O GP do EFN 72,5kg no Brasil foi divido entre lutadores com raízes no Kickboxing e Muaythai, e não poderia ter tido um resultado diferente. Os Lutadores com raízes no Muaythai deram uma aula aos aventureiros de plantão, principalmente quando se tratava de clinch e pontuação dentro do esporte.
Diferente do Kickboxing que o volume conta ponto, no Muaythai não se vence uma luta simplesmente por tocar mais seu adversário. O Muaythai tem como suas características a contundência dos golpes aliado ao equilibro. Dessa forma, não é necessário jogar 300 socos no adversário se 290 vão bater na guarda ou não vão ter contundência.
A primeira semi-final ficou entre Ravy Brunow, grande lutador de kickboxing, contra o já conhecido dentro do Muaythai, Ricardo Pacheco. Ravy se encontra entre os melhores lutadores de K1 do Brasil, e com experiências internacionais. O lutador que possui um estilo muito enérgico, começou o primeiro round aplicando todo seu conhecimento para cima de seu adversário, mas o rendimento caiu a partir do segundo round, o que deu espaço para Ricardo Pacheco começar a trabalhar seu jogo e dar outra cara para a luta, vencendo por pontos ao final do terceiro round.
O Publico no ginásio em sua grande parte ficou sem entender o resultado, mas não podemos julgar a ignorância de quem vaiou o resultado correto da arbitragem. Muaythai é Muaythai, não é Kickboxing. E ali começou a mostrar a grande diferença entre os dois esportes, que por muitas vezes são classificados por serem a mesma coisa. E na verdade não é bem assim.
Na segunda semi-final acompanhamos Alex Oller, lutador internacional com grande experiência e um cartel com mais de 200 lutas, que teve pela frente o jovem Willian Silva DK1, que recentemente foi campeão no estádio Portuários, que fica localizado em Santos/SP. O Gaúcho de Porto Alegre não deu muito tempo para Oller pensar durante os rounds, e parecia que andar para trás seria uma opção somente se fosse para pegar impulso.
Willian venceu os 3 rounds tranquilamente sobre Alex Oller, e indo buscar o cinturão na final contra Ricardo Pacheco. Já na final, Willian começou o primeiro round da mesma maneira contra Alex Oller, andando para frente e fazendo seu adversário ter que recuar e trabalhar no contra ataque, e que na visão dos árbitros ficou em vantagem.
No segundo round os dois lutadores partiram para uma área bastante confortável para ambos, e o clinch comeu soltou com boas joelhadas aplicadas de ambos os lados. Mas, mais um vez Willian teve vantagem na envergadura, força e equilíbrio.
Já terceiro e último round e tendo que buscar um nockdown ou até mesmo um nocaute, Ricardo Pacheco tentou correr atrás do prejuízo, conseguiu até um corte no rosto de seu adversário o que fez Willian cair um pouco de rendimento, mas não o suficiente para parar o Gaúcho que ao final do combate e por decisão unânime se consagrou campeão do EFN 9 no Brasil.
O Evento foi transmitido ao vivo pelos canais Combate, Esporte Interativo e Band Sports. Já na internet a transmissão ficou por conta da própria organização do evento, através do site Elite Boxing TV.