No último dia 10 de maio, Goiânia foi palco da 3ª edição do Rajaki, também conhecida como o “Azulão do Goiás”. O evento segue se consolidando como uma das vitrines mais promissoras para atletas amadores e novos talentos que almejam o cenário profissional do Muaythai.
Com a proposta de valorizar a regra profissional desde as categorias de base, o Rajaki mantém seu formato ousado: lutas iniciantes sem caneleira, um cinturão disputado por edição, e espaço para estreantes no cenário semi-pro e profissional.
A noite foi marcada por combates de alto nível técnico e excelentes atuações. Um dos grandes destaques foi a disputa de cinturão da categoria 63,5kg, entre Anderson Ribeiro e Frank Barbosa. Anderson, que já acumulava vitórias nas duas primeiras edições, saiu campeão após um confronto intenso que terminou com uma fratura no nariz de Frank.
Apesar do sucesso dentro do ringue, o evento também foi palco de uma denúncia séria nos bastidores. O promotor da competição fez um pronunciamento público contra a equipe Team Gringo, de Belém do Pará, que não compareceu à luta principal do evento sem apresentar justificativa plausível. A ausência comprometeu diretamente a disputa de cinturão da atleta Laura Ester, atual destaque da categoria sub-17.
“Para que o trabalho traga retorno e seriedade, é preciso limpar o terreno. Equipes e treinadores que não cumprem seus compromissos devem ser retirados do circuito”, afirmou o promotor.
“Atenção treinadores e promotores parceiros: fiquem atentos ao nome Team Gringo, pois vocês também podem ser prejudicados”, completou.
Apesar da polêmica, o Rajaki 3ª edição transcorreu com organização exemplar, boas lutas e aprovação unânime do público e participantes. O evento reforça sua importância como espaço legítimo de construção de carreiras e exposição de talentos no Muaythai nacional.