No próximo dia 10 de maio, o Centro Multiuso de São José, em Santa Catarina, será palco de um dos maiores eventos de Muaythai já realizados no Brasil: o Áspera N1. Organizado com a proposta ousada de transformar o cenário nacional da modalidade, o evento chega com uma premiação inédita de 100 mil reais para o campeão de seu principal GP, além de um card robusto e diversificado que combina tradição, inovação e muito espetáculo.
A expectativa em torno do evento é alta. Nunca antes um torneio de Muaythai no Brasil havia oferecido uma premiação dessa magnitude, o que por si só já posiciona o Áspera N1 como um divisor de águas. Lutadores, treinadores e entusiastas do esporte enxergam no evento uma nova possibilidade de profissionalização real da modalidade, com impactos que devem reverberar dentro e fora dos ringues.
Comparação internacional: o Áspera N1 e o espírito do Toyota Marathon Cup
Para entender a ousadia do Áspera N1, podemos naturalmente traçar um paralelo com o tradicional Toyota Marathon Cup, um dos torneios mais emblemáticos do Muaythai na Tailândia. Reconhecido pela sua tradição e pelo alto nível técnico, o Toyota coloca uma premiação total de 500 mil bahts em disputa — o que gira em torno de 100 mil reais. No entanto, esse valor é distribuído de forma mais equilibrada: 300 mil bahts para o campeão e 200 mil bahts para o vice, permitindo que mesmo o segundo colocado saia com uma quantia significativa.
Já o Áspera N1 aposta em um modelo mais ousado: todo o valor de 100 mil reais vai diretamente para o campeão. Uma proposta agressiva, que valoriza o vencedor de forma inédita no cenário nacional e coloca ainda mais peso e expectativa sobre a final do torneio.
Se o Toyota Marathon ajudou a consolidar nomes como Saenchai PK Saenchai Muaythai Gym, Nong-O Gaiyanghadao e o brasileiro Julio Lobo, o Áspera N1 pode ser o ponto de virada para criar uma nova geração de ídolos brasileiros, agora em solo nacional — com estrutura, premiação e visibilidade jamais vistas no Muaythai do Brasil.

Reprodução: Internet Google.com
Apoio fundamental e um card de peso
A viabilidade de um projeto desse porte só é possível graças ao apoio de marcas que acreditam no crescimento do Muaythai nacional. Um dos principais parceiros é a Back Sports, empresa brasileira especializada em equipamentos e vestuário para lutas. O CEO Rafael Back, idealizador do Áspera N1, destacou em entrevista ao Resenha Muay Thai que o apoio da Back Sports e da Prime Boxing é essencial para garantir a realização do torneio e a robustez da premiação.
Mas o Áspera N1 vai além da premiação. Seu card foi pensado para entregar ao público um espetáculo completo, contemplando diferentes modalidades e formatos de combate. Do MMA ao Muaythai tradicional, passando pelas emocionantes lutas com luvas de MMA (Muaythai Extreme), o evento promete ritmo acelerado e emoções intensas do começo ao fim.
Confira os destaques do card:
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Abertura com MMA: Hariel enfrenta Rocha na categoria 65kg;
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Luta reserva do GP: Jonas vs. Lucas;
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Semifinais do GP de 100 mil reais:
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Neimar vs. Patrick
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Nathan vs. Erik
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Lutas de Muaythai Extreme (luva de MMA):
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Anderson vs. Pakorn
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Rhuam vs. Sayajin
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Muaythai Tradicional:
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Tuca vs. Renan (60kg)
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Ariana vs. Peppa – disputa de cinturão até 57kg
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Rei do Ringue:
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Felipe Rosa vs. Pitbull (até 81kg)
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Co-Main Event: Barata, o campeão da categoria 77kg enfrenta Gui Carvalho
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Grande final: vencedores das semifinais do GP se enfrentam valendo os 100 mil reais
Além do aspecto competitivo, o Áspera N1 aposta na promoção agressiva para atrair atenção nacional. Transmitido por pay-per-view via Resenha Muay Thai, o evento será uma vitrine para atletas e marcas, criando oportunidades tanto dentro do ringue quanto fora dele.

Reprdução: Asperan1 no Instagram.com
Um evento que pode mudar o jogo do Muaythai no país
A realização do Áspera N1 simboliza mais do que uma noite de lutas. É a materialização de um novo momento para o Muaythai brasileiro — um momento em que atletas passam a ser mais valorizados, em que o esporte ganha projeção midiática e em que o público se envolve com um espetáculo digno dos grandes eventos internacionais.
A dúvida sobre a sustentabilidade de uma premiação desse nível existe, como em toda inovação ousada. Mas o primeiro passo já foi dado. E, se depender da expectativa da comunidade do Muaythai, o Áspera N1 será apenas o início de uma nova era para a modalidade no Brasil.
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